Disseminando o conhecimento científico

Inserida nos livros de guia do museu científico do Brasil, a sala de ciências do Sesc promove oficinas e palestras científicas, proporcionando novos conhecimentos para estudantes amapaenses.

Disseminando o conhecimento científico

Por Anézia Lima
Estagiária de Jornalismo

Ofertando visitas, palestras e aulas práticas no laboratório de ciências, há 11 anos o Sesciência faz parte da vida de muitos alunos no Amapá. A iniciativa é um projeto que traz aos estudantes a oportunidade da prática laboratorial, com o objetivo principal da divulgação científica, e promoção de diversas atividades para a popularização e desmistificação da ciência, multiplicando o conhecimento científico no Estado.

Com o projeto, os alunos têm a oportunidade de visitar o laboratório científico, onde saem da sala de aula, que é um espaço formal, para vivenciarem a prática. Com isso, eles conseguem aplicar na prática o que aprenderam na teoria.

O professor de Ciências, Gleidson Costa, costuma trazer os seus alunos para a visita ao laboratório, e para ele, a experiência prática é essencial para formação. “Há alguns anos eu trago os alunos para essa visita, e eu percebo que eles ficam entusiasmado, com mais participação na aula. E como a química precisa dessa parte prática, aqui, nós conseguimos realizar”, afirma o professor, que preza pela alfabetização científica e despertar dos alunos pelo gosto da pesquisa. 

Em sua primeira visita a uma sala de ciências, o aluno Vinicius Lemos, disse que ficou surpreendido com os materiais e equipamentos que viu na sala. Após participar de aulas práticas experimentais, com o auxílio de um estagiário, Vinicius conta como foi a sua experiência. “Eu nunca tinha vindo a um laboratório como esse, e na escola eu só estudava a teoria, então muitas vezes eu não entendia o assunto muito bem. Agora com essa experiência, entendi melhor como acontece as reações de algumas substâncias químicas”, relata o estudante.

Junto a uma equipe formada por um supervisor, uma coordenadora e por quatro estagiários, divididos entre os dois turnos, o projeto do Sesc realiza atividades externas e internas, como projetos de robótica, caravanas de ciência, cursos, oficinas, seminários e experimentos. Para as escolas que não têm laboratórios de ciências, a visita à sala de ciências torna-se o único momento em que os alunos exercitam a teoria repassada em sala de aula.

Com o gosto pela ciência, Carlos Reis, relata a vinda ao laboratório.  “Como eu gosto muito de química, sempre leio sobre experiências com algumas substâncias, assisto muitos vídeos, e na aula presto muita atenção. Como na minha escola não tem laboratório, eu quase não pratico o que eu estudo, por isso gostei muito de manusear as vidrarias e fazer os experimentos aqui no laboratório do Sesc”, disse o aluno.

Para o supervisor do laboratório, João Luiz Castro, a importância dos diretores e professores das escolas trazerem os alunos para a sala de ciências é essencial para o aprendizado. “É uma forma de auxiliar os alunos no processo de aprendizado, pois muitas vezes as escolas não têm laboratório ou se tem, os laboratórios são bem precários, e aqui na sala de ciências conseguimos proporcionar esse aprendizado completo”, explica Castro.

 


Com uma grande variedade de equipamentos e peças laboratoriais, para a prática científica, a sala possui estufa, microscópios, máquina de destilação, aquecedora, balança analítica, vidrarias, modelos anatômicos, crânios evolutivos e sistemas esqueléticos.

As visitações são programadas e não programadas, a sala de ciências fica localizada na Unidade do Sesc Araxá, em Macapá, e funciona para visitação durante a manhã, das 08h30 às 11h30 e pela tarde, das 14h30 às 17h30. Com referência nacional e com papel fundamental para formação de alunos, acadêmicos, pesquisadores e visitantes, o laboratório Sesciência está inserido nos livros de guia do museu científico do Brasil.

 

Federação do Comércio do Amapá - Fecomércio/AP
Núcleo Integrado de Comunicação - NIC